Quero aqui deixar os meus
parabéns para a Fernanda Leão pela coragem em promover um evento de tão grande
porte. É preciso ter coragem para fazer um Torneio de Karate, em apenas um dia,
no Maracanãzinho com 810 atletas, sem dinheiro e com a pouca visibilidade que o
Karate vem enfrentando, principalmente no Rio de Janeiro.
Parabenizo também todos os
colaboradores do evento, demonstrando um envolvimento com a proposta que sem
ele seria impossível a conclusão do evento em um bom tom.
Aos responsáveis pelas
apresentações feitas compartilho a minha boa surpresa em constatar o nível de
qualidade técnica e teatral que nos foi proporcionado por seus alunos e colegas
de treino.
Aos técnicos, professores e
atletas parabenizo pelo nível técnico, físico e de respeito apresentado. Não vi
em nenhum Koto comportamentos exacerbados que fossem passíveis de se pontuar
aqui como de desrespeito a proposta do Karate, o que é de se elogiar,
tratando-se de um evento com tamanha participação. Uma pequena esquentada aqui
ou ali é compreensível em um esporte de contato, mas todos ao final das lutas
estavam sempre controlados e equilibrados.
O único senão fica por conta de
alguns “árbitros” que acham que não devem responder a uma ou outra pergunta
feita. Que respondem as perguntas feitas de maneira grosseira e indelicada,
demonstrando a sua insegurança, sua falta de estrutura psicológica e de
argumentação. Esses árbitros devem saber que eles são peças importantes no
evento, mas que apenas fazem parte dele e que os verdadeiros donos do evento
são sempre os atletas e que devem ser tratados com respeito, sendo-lhes devida
toda a informação que por eles sejam solicitadas. Infelizmente em um evento
desse porte nos deparamos com árbitros, que apesar de experientes, continuam
cometendo erros que já cometiam há dez anos e que nada somam para o
engrandecimento da FKERJ e do evento propriamente dito. Felizmente também temos
bons árbitros, que se distanciam de envolvimentos afetivos e pessoais, para
fazer o seu trabalho de
maneira profissional e ética.
Errar todo árbitro erra, mas não pode ser grosseiro e muito menos voltado para
parcialidades.
Quero agradecer ao apoio dado
pelos amigos, que com suas palavras na beira dos Kotos me estimulam em
participar de novos eventos, apesar de um Karate tão desfigurado como é esse
Karate do Rio de Janeiro.
Por último quero agradecer aos
meus alunos da Seishin. Dizê-los o que não tive tempo de dizer no evento pela
complexidade dele, tendo que me deslocar para vários Kotos ao mesmo tempo.
Dizer que fiquei muito feliz com a participação de todos, já no momento da
inscrição. Ganhar um campeonato depende de muitas variáveis, mas a
pré-disposição de se inscrever depende apenas do aluno e somente este ato deve
ser encarado como uma primeira vitória, porque aí já se identifica o espírito
de um verdadeiro Karateca, que se coloca a prova sem saber o que virá pela
frente.
Participamos em 06 categorias de
Kata e 05 categorias de Kumite:
No Kata: com 09 atletas.
2º. Lugar – Gabriel – categoria 14/15
anos – Branca a Laranja;
1º. Lugar – Cristian – categoria 36
anos acima – Branca a Marrom;
No Kumite: com 10 atletas.
3º. Lugar – Gabriel e Eduardo –
categoria 14/anos – Branca a Laranja, - 65kg;
1º. Lugar – Marcelo – categoria –
Master 36 acima – Preta;
·
Três alunos perderam suas lutas na bandeira,
devido ao empate no tempo normal.
Total de 05 medalhas – 02 de
ouro, 01 de prata e 02 de bronze.
Oss!